domingo, 4 de novembro de 2012

Tarde de domingo


O silêncio cortado por um ronco. De gente, cachorro ou gato. Os olhos que lutam para terminar uma frase do livro aberto sobre o estômago cheio. O pio ressacado que entra com o vento pela janela. A lembrança dos bolinhos de chuva com café de uma avó. Os velhos que não existem mais para contar suas histórias sobre o ontem. As perguntas que ficaram sem passado. As perguntas que surgem para o futuro. Mais um domingo que vai. E não volta.

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