O silêncio
cortado por um ronco. De gente, cachorro ou gato. Os olhos que lutam para
terminar uma frase do livro aberto sobre o estômago cheio. O pio ressacado que
entra com o vento pela janela. A lembrança dos bolinhos de chuva com café de
uma avó. Os velhos que não existem mais para contar suas histórias sobre o
ontem. As perguntas que ficaram sem passado. As perguntas que surgem para o
futuro. Mais um domingo que vai. E não volta.
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