Então no dia
vinte e um de setembro saíamos todos, em fila indiana puxada pelas professoras,
a caminhar pelas ruas ao redor da escola para observar as árvores. Podíamos
tocá-las para sentir a textura do caule e das folhas. Poucas tinham flores. Só
me lembro bem de uma com pálidas florzinhas rosas. Não sei o nome dessa árvore,
mas é bastante comum vê-la por aí. Ou era. Seja qual for, a palidez das flores
nunca me atraiu. Prefiro até hoje as primaveras de flores quase roxas. Desses
passeios, lembro-me bem de caminhar com o olhar para as nuvens, até que um dia
enfiei a cara num tronco, um dos maiores por ali. Doeu. Não consigo me lembrar
se algum colega viu.
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