terça-feira, 18 de março de 2014

Nas janelas da cidade

Enquanto falava ao celular, ela agitava o braço livre. Estava na varanda. Tinha o cabelo curto – raspado nas laterais e na nuca - pintado de um vermelho que lembrava cerejas na época do Natal. A pele muito branca, talvez ainda mais clara por causa da vermelhidão no cabelo. Estava nua: as mamas cheias e moles chegavam até o umbigo perdido numa barriga proeminente; o quadril fino em contraste; a carne do braço gesticulante solta. Ela não me viu. E se tivesse visto, eu sei, teria me ignorado.  

Um comentário:

  1. Mas seria dificil ignorar uma figura dessas.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/

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