E em meio a um
buraco na sala, um vento que não sopra, um sorriso que se esconde, um verde
perdido, um cinza descoberto, uma janela que não abre, um copo que racha, um
vômito que não se segura, uma flor que não desabrocha, uma mensagem proibida,
uma morte pelas frestas, um medo destacado, uma piscina quente e verde, uma
vida descondensada, uma estrela apagada, um tapete do avesso, um ovo frito e um
arroz queimado, é sempre possível fechar os olhos e sonhar com Paris.
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