Uma baleia verde
no mar azul como o fundo de tela do seu computador emitia um som grave e longo
que a fazia sentir sono, muito sono, um sono que ela jamais imaginou existir. E
com as pálpebras pesadas como âncoras, ela descia quase em narcose. O som da baleia
cada vez mais longe. O mar cada vez mais escuro. Sem céu e sem estrelas. Com algas enroscadas no
cabelo, ela sentiu medo, um medo grande e negro como o mar, mas a baleia
sorriu. Entre um som e outro, a baleia sorriu.
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