sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Chuva de verão

A pomba veio para o peitoril tentando se esconder da chuva. Já estava molhada. Ela, com uma xícara de café recém-feito nas mãos, achou a pomba feia. Molhada, ficava tão magrela. Mas os olhos se cruzaram. O castanho dela e o arroxeado da pomba. Ela pensou em oferecer um café, um chá, mas parece que uma pequena cobertura bastava para o aquecimento da pomba. E para o dela, nem café, nem chá, nem bolo de fubá saído do forno. 

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