A pomba veio
para o peitoril tentando se esconder da chuva. Já estava molhada. Ela, com uma
xícara de café recém-feito nas mãos, achou a pomba feia. Molhada, ficava tão
magrela. Mas os olhos se cruzaram. O castanho dela e o arroxeado da pomba. Ela
pensou em oferecer um café, um chá, mas parece que uma pequena cobertura
bastava para o aquecimento da pomba. E para o dela, nem café, nem chá, nem bolo
de fubá saído do forno.
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