Ela se olhou no espelho para ajustar o colar
no pescoço, algo dentro dela sussurrou que ela precisava de um enfeite na manhã
de sol fraco, e reparou na veia azul clara, quase água-marinha, subindo pelo seio
direito, passando pelo centro do peito, o lugar do vazio, querendo chegar ao
pescoço. Com os dedos tentou encontrar o começo e o fim, mas só conseguia
riscar o meio dessa veia que, no próximo olhar, mais atento, já havia sumido.
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