É mentira que
tudo passa.
Aquela tarde em que você cantou pra mim, sentado na calçada quente,
porque achava que eu tinha a cor de uma leoa, "leoazinha", o sol atrapalhando o
cruzamento dos nossos olhares úmidos, não passou, mesmo depois de quantos,
dez?, quinze?, vinte?, trinta anos? O que não passa em tantos anos não passa
mais.
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