Manhã. Céu carregado de nuvens. São brancas e maciças como
blocos deixando o universo pesado. A árvore que olha para ela tem as folhas
secas. Há marrom demais nela. E na árvore também. Cortar as raízes, cortar o
mal pela raiz, ela pensa. Pensa também numa xícara de chá quente. Qualquer
coisa de quentura, mas leve. Proibiu-se o café. É preciso parar. Respirar.
Fundo. E devagar. Viver sem pressa. Logo acaba mesmo.
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