Nas manhãs de
sábado, acordada com os olhos fechados ainda na cama, ela pode curtir a casa
com cômodos amplos e um jardim ensolarado e silencioso, no qual ela coloca duas
espreguiçadeiras sobre as quais ela e ele se deitam de mãos dadas. Os dois se cobrem com uma manta. Ela sente falta de um chá. Nenhum dos
dois fala, só as maritacas. Ele aperta a mão dela - um pouco enrugada. Ela sorri tão
discretamente que se ele tivesse os olhos abertos nem perceberia. Os raios do
sol tocam os cabelos e o coração dela e uma lágrima molha o travesseiro.
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