segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fácil é derreter coração de mãe


Ai ninê ai ninê ai ninê ai ninê ai ninê.

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Ai ninê ai ninê ai ninê ai ninê ai ninê.

Cinco horas de um novo dia. Mesmergulhada no sono, ouço meu despertador balbuciar no berço. Sem função snooze. Choramingo dele e choramingo meu se misturam. Ninê quer colo mamãe quer nanar. Ninê consegue o que quer. Mamãe não.

Com meu bebê de olhostagarelando dentro dos meus braços, sou tomada pela insana quereção das mães e sinto meu sono indo e desindo indo e desindo indo e desindo até que iu. E eu riu.

Na fraldinha sinto uma explosivação. O dançarico frenético do corpinho é minha ginástica matinal. Segura um pé depois um braço agora o outro. Abre a fralda vira pra esquerda desvira pra direita pega a fralda. Senta levanta deita descruza a perna abaixa o bumbum,cuidado com a cabeça pega a chupeta. Trocar um polvo deve ser mais fácil. Vamos lá. Um! Dois! Três! Mais uma vez: vira pra direita desvira pra esquerda. Olha o macaquinho pega o ursinho abra a pomada limpa o bumbum agarra as perninhas. Rezo. Preciso de paciência. Sorri: sorrio.

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