O coração se
contraía no mesmo ritmo do alaranjar das montanhas. Talvez não fosse só isso.
Talvez fosse também o céu que passava do azul para o rosa. Talvez fosse o fim
de um dia que nunca mais – nunca mais, que coisa! – voltaria a existir. Ou a
música que tocava no carro, how long will
I love you?, as long as stars are above you, misturada à risada das
crianças e às mãos do marido no volante (ou rolante, como diz o menino mais
novo). Quem sabe – quem sabe, afinal? – o menino que andava de skate num parque
montado na orla; a mulher que corria atrás do ônibus com um bebê chacoalhando
no colo; o vendedor de pipocas por trás da luz do lampião solitário no carrinho; a banca
de jornais sendo fechada; tudo findando com o dia, até seu coração virar um nó.
Eu não consigo lidar muito bem com a sensação de término...acho que nenhum ser humano consegue.
ResponderExcluirBj e fk c Deus.
Nana
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