segunda-feira, 17 de março de 2014

Assim...

A vida é ordinária, acontece no sorvete derretido nas mãos de uma criança numa tarde de verão (ou de outono, ou de primavera...por que não de inverno?), no bolo quente com café num final de tarde na casa da sua tia-avó que você não sabe se verá de novo, no banho demorado, no beijo na bochecha (tchau, mãe!), numa piscada de olhos que você não esquecerá porque não entendeu bem o que quis dizer e guardará para si a interpretação do seu agrado porque a vida é ordinária. 

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