Ela acordou e estava presa na cama por cinco pedras, cada uma
o dobro do seu tamanho: uma no pescoço, uma em cada mão e uma em cada
tornozelo. Ouviu o espremedor de laranjas da cozinha, em breve ele deveria
entrar no quarto com o suco fresco na bandeja; faz bem, amor, tomar em até dez
minutos; e mais um pão quente com manteiga, que ela não gosta, mas que há
muitos anos desistiu de dizer. Nem por isso aprendeu a gostar. As pedras foram
colocadas pouco a pouco, pedras pequenas substituídas por médias e depois por grandes
e depois gigantes, ela tinha mais de um metro e setenta e cinco, no começo só
em uma das mãos, depois nas duas, e agora assim, inteira. E lembrou-se da mãe
dizendo, ela ainda menina: só fazem com a gente o que gente deixa, minha filha.
Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento.
ResponderExcluirEleanor Roosevelt
Bj e fk c Deus
Nana
http://www.procurandoamigosvirtuais.blogspot.com