segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Campos

Era um silêncio tão verde que algumas margaridas chegaram a brotar no seu coração trincado.  O dia estava amarelo e frio: nenhuma pétala para o mal-me-quer. Um livro numa das mãos. Uma xícara com chá quente na outra. A alma resgatando beijos, abraços e sorrisos: pequenos e grandes; barulhentos e silenciosos. Era um silêncio tão profundo que a vida brotou novamente. 

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