Um homem morreu.
Um homem morreu!, todos deveríamos ouvir a morte de um homem anunciada pelos pulmões
dos que ainda estão vivos. Morreu no banco de uma praça suja de uma capital sempre quente e ninguém na Dinamarca soube, mas um homem morreu. Ei, dinamarqueses,
um homem morreu aqui embaixo, sujo, tudo sujo, o banco, ele, o chão, as roupas,
a praça, os passantes, só o passarinho que bica seu cabelo que não. É pequeno, delgado e tem
as penas cinza-alaranjadas.
Ninguém liga pra tragédia alheia!
ResponderExcluirBj e fk c Deus.
Nana
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