Os carrinhos de
Yakult pesam mais às oito de uma noite tão quente quanto a metade do dia. Elas
param: uma ao lado da outra. Olham-se. Uma enxuga a testa com a mão. A outra o
colo com um lenço acinzentado. Talvez branco, não sei, não enxergo direito numa
noite tão mal iluminada. Riem. Riem alto. Penso que logo estarão em casa.
Talvez não. Talvez não tão logo, mas gosto de pensar que sim. Preciso pensar
que sim. Preciso continuar, como elas, e continuamos as três.
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