Do vinho na taça emerge um rosto com a barba por fazer, um
gesto de mãos famintas, um gosto idílico de língua, dentes e saliva, palavras
errantes. A voz de Joe Cocker agrava meu peito, esvazio o cristal – não se deve
voltar ao passado: ele pode vir tingido de um vermelho insuportável.
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