Acordou com a
quentura do sol espalhada nos lençóis, misturada às suas pernas macias e
bronzeadas. Não tinha como saber as horas sem o celular por perto. Pensou que por hoje o céu podia
ficar vermelho e o mar amarelo. O gramado azul. Na cama, só ela e o perfume dele. Pensou que por hoje meninos pudessem
se transformar em homens. Gostaria de uma rosa vermelha e um bilhete, mas não
confessaria. Vestiu o biquíni disposta a mais uma vez atordoar os meninos com
sua bunda arrebitada e dura. Prendeu e soltou os cabelos três vezes, até vestir
um chapéu. Com os cabelos soltos. Pensou em voltar para a cama, comer
brigadeiro de colher, ver um filme para chorar e jogar o celular na parede, mas
era primeiro de janeiro.
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